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O uso do WhatsApp pessoal para o trabalho prejudica o funcionário e a empresa
Com uma falta de definição de limites dentro do ambiente de trabalho, os prejuízos vão para muito além da exaustão física e mental do colaborador
Apesar de não ser famoso internacionalmente, o WhatsApp é a rede social mais usada no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pela We Are Social e Meltwater, apontou que 93,4% dos brasileiros que usam a internet entre 16 e 64 anos, usam o aplicativo de mensagem. Isso equivale a 169 milhões de usuários.
Com isso, as pessoas costumam usar o WhatsApp para praticamente tudo, inclusive negócios. O que não é bem recomendável, considerando que para o setor de vendas, o mais indicado é um número corporativo para que o colaborador não desvie sua atenção do atendimento durante o expediente e acabe perdendo oportunidade de vendas.
Como se isso não bastasse, até mesmo para os funcionários mais aplicados, o uso dos números pessoais podem acabar gerando exaustão mental. Isso porque mesmo após o horário de expediente, o cliente pode mandar uma mensagem e a pressão por fechar uma compra, pode comprometer a vida do colaborador fora do horário de trabalho.
Problemas psicológicos
Ao não ter limites dentro das demandas do trabalho, a rotina acaba se tornando bem mais exaustiva, o que se reflete no desempenho do colaborador dentro da empresa. Isso porque caso o cliente entre em contato fora do expediente pode acontecer o atendimento à demanda, devido à pressão para atingir metas focando mais em fechar as vendas, por exemplo, e o colaborador acaba não dando atenção para demandas fora do ambiente de trabalho e para a vida pessoal.
O que pode parecer ótimo para o negócio, pode se mostrar um ponto extremamente negativo ao longo do tempo. Com o aumento da taxa de conversão de vendas, mesmo fora do expediente, o colaborador acaba ficando exausto, ficando mais desanimado com as demandas, e até mesmo cogitando sair do trabalho para uma vaga que ele ache melhor para a sua saúde mental.
Com isso, se perder bons funcionários por essa falta de delimitação de demandas dentro e fora do serviço. A rotatividade do setor somente aumenta, junto com os gastos com treinamentos e programas de incentivo para funcionários. Ou seja, não é um bom negócio.
O que pode ser feito?
Uma das saídas encontradas para evitar esse tipo de situação é empregar o uso do WhatsApp Business na sua empresa. Usando ele, o colaborador não terá contato com as demandas do escritório fora do expediente, ao deixar o celular de lado, e poderá focar mais na sua rotina fora do serviço.
Essa técnica, aliada a um bom programa de incentivo para os funcionários, com um bom salário, benefícios, plano de carreira, pode resultar em uma empresa com um setor de vendas bem consolidado, o que pode resultar em uma curva crescente de taxa de vendas, e a captação de profissionais mais qualificados.
Essas acabam sendo algumas das saídas indicadas para uma pauta que tem ganhado cada vez mais espaço na faculdade de psicologia. De acordo com uma pesquisa lançada pela Universidade de São Paulo (USP), 18% da população brasileira sofre com a síndrome de burnout, devido ao excesso de trabalho, grande parte ocasionando por falta do famoso “saber quando parar”.
Quando não se tem esse limite, as pessoas podem acabar se vendo completamente desanimadas, com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, resultante desta rotina desgastante, que acaba somente prejudicando o setor e a empresa em que o colaborador trabalha.
Portanto, é importante prestar atenção nesses pequenos detalhes, pois eles podem fazer uma diferença enorme no final das contas.