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Como se organizar sendo MEI: confira as principais dicas

Planejamento financeiro permite que empreendedor impulsione negócio

Autor: Flávia VianaFonte: A Autora

Se a vida financeira está uma bagunça e não se sabe por onde começar a organizar, saiba que controlar bem as finanças faz toda a diferença para a sobrevivência e o sucesso do negócio e pode ser o primeiro passo. Pensando nisso, reunimos cinco dicas importantes para você se organizar ainda este ano.

Não misture o dinheiro pessoal com o da empresa

O primeiro passo é separar sua conta bancária de pessoa física e de pessoa jurídica. Misturar as contas pode desorganizar as finanças completamente e acabar gerando inadimplências e falta de capital de giro, item importante para o negócio continuar.

Além disso, com a divisão, você evita problemas com a Receita Federal, que pode ver valores na sua empresa que não são tributáveis como tributáveis, e vice-versa, ou seja, você não terá problemas com o Fisco.

Faça o fluxo de caixa

Registre todas as movimentações de entradas (receitas) e saídas (despesas) realizadas no mês. Para simplificar o processo, você pode utilizar planilhas ou aplicativos que contenham a opção de inserir essas informações.

Ao analisar o fluxo de caixa, é possível identificar gastos desnecessários e evitar que custos extras sejam gerados para o negócio, comprometendo o caixa da empresa, além de ficar ciente de tudo o que está entrando na empresa e de onde vem esse dinheiro. Ou seja, você terá suas contas organizadas e saberá o momento de investir ou de poupar gastos.

Planeje gastos e investimentos

Com os dados retirados de uma análise de fluxo de caixa, faça uma previsão dos custos futuros da empresa que não comprometerão o orçamento disponível atual e mensure como e onde você quer chegar com a sua empresa no futuro. Desse modo, é possível encontrar boas soluções e também optar por investimentos que façam sentido para a melhoria da empresa e que garantam a competitividade perante ao mercado.

Mantenha o capital de giro

O capital de giro é o dinheiro disponível no caixa da empresa para se manter em pleno funcionamento, arcando com as despesas fixas e eventuais durante um determinado período de tempo.

Isto é, é com esse valor que gastos essenciais da companhia, como salários, manutenção de estoque, energia, água, internet e impostos, serão cobertos, caso nenhum valor entre no caixa.

Por isso, é necessário que o departamento financeiro tenha capital de giro suficiente durante os meses de baixa. Entretanto, não há uma conta exata para calcular qual o valor adequado para compor esse caixa. Todavia, a sugestão para não ter problemas é de que a reserva seja capaz de suprir as contas da empresa por pelo menos seis meses.

Não se esqueça dos deveres do MEI

Cumprir com as obrigações do MEl também é essencial para a saúde do negócio. Uma delas é a emissão de nota – lembre-se que, caso o seu cliente seja pessoa jurídica ou do governo, você é obrigado a emitir nota fiscal MEI. No entanto, mesmo nos casos de cliente pessoa física que não há a obrigatoriedade do procedimento, ela traz vantagens e segurança; por isso, não deixe de usá-la.

Além disso, fique atento ao pagamento mensal da Declaração Anual Simplificada (DAS) e também à entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI). O não envio da DASN-SIMEI acarreta multa e pode até causar o cancelamento do CNPJ do MEI.