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Ser curioso é ruim?

“Eu não tenho talentos especiais. Sou apenas apaixonadamente curioso” Albert Einstein

Autor: Cintia Knaut

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Você já pensou que ser curioso pode tornar a sua vida muito mais interessante? Talvez sim, talvez não...  Bem, independente de você já ter pensado sobre isso ou não, te convido a estar junto comigo, para analisarmos um pouco esse assunto.

Então sugiro fazermos um acordo: vamos pensar na curiosidade como uma ferramenta que poderá contribuir, e muito, para a nossa evolução pessoal  e profissional, OK? Neste momento, vamos deixar de lado aquela curiosidade que é a simples vontade de bisbilhotar o que não deve... Essa curiosidade a gente deixa para outras pessoas. Bem, acordo  feito, então seguimos...

Mas afinal, como a curiosidade pode tornar a nossa vida mais interessante? Curiosidade para alguns pode ser descrita como "sede de conhecimento". Todd Kashdan, em seu livro “Curious” fala da curiosidade como uma forma de sair da zona de conforto e encarar o risco de falhar. Bem, aqui já temos um grande desafio que é sair da zona de conforto e encarar o novo, o desconhecido.

E isso me lembra uma história. Certa vez, minha filha estava subindo em uma árvore, quando de repente ela apareceu e disse: Mamãe, olha o que tem aqui no meu dedo. Eu vi, e era uma lasquinha de madeira, uma ferpa que entrou no dedo dela. E ela continuou: Mas pode deixar mãe, nem tá doendo. Eu só vim te mostrar. Não quero tirar porque vai doer (ficou na zona de conforto). Aí ela voltou a brincar, e quando chegamos em casa fui conversar sobre a importância de tirar aquela ferpa do dedo. Lembro que naquele dia tive que ser muito persuasiva pois ela estava irredutível a tirar a ferpa (afinal, não estava incomodando). Era o medo do desconhecido, era o medo da dor que imaginava que ia ter. Lembro que depois que tiramos e fizemos um pequeno curativo, ela disse: Nossa mamãe, nem doeu, nem sangrou.

Assim como ela imaginou o pior naquela situação, muitas vezes nós deixamos de ser curiosos e de nos colocarmos como aprendizes de algo, por imaginarmos que será difícil, doloroso e até pelo risco que teremos de falhar em um novo projeto.

O pior é que isso pode nos desmotivar ou no mínimo nos deixar estagnados, na mesmice. Aqui, pode ser que nossa vida passe a não ser tão interessante. A curiosidade pode nos tornar pessoas mais criativas. A curiosidade e a criatividade estão interligadas e isso é interessante. Fazer perguntas é interessante. Abre possibilidades a diferentes respostas, diferentes pontos de vista. Perguntar é o meio mais importante de expor uma curiosidade, de conhecer o novo, de descobrir o outro. As crianças são mestras nisso, e podemos aprender muito com elas. Sem vergonha de mostrar o que não sabem, as crianças soltam suas dúvidas aos montes: “Por que isso..., “por que aquilo...”. Inclusive esse aprendizado com as crianças, é citado no e-book das “10 emoções poderosas” que pode ser baixado gratuitamente no meu site www.cintiaknaut.com.br.

Todd Kashdan também associa a curiosidade com a noção de felicidade, uma vez que ser curioso é essencial para descobrimos o que nos motiva e nos inspira. A curiosidade desperta outros fatores que contribuem para a felicidade e sentido da vida. Ele comenta que para você trabalhar com seus pontos fortes, por exemplo, você precisa identificá-los e investigá-los. E isso gera movimento e nos tira da mesmice.

Bem, por hoje vamos dar uma pausa por aqui, pois este tema é muito vasto. E para finalizar, quero te propor um desafio de retomar ou aperfeiçoar ainda mais a curiosidade pela sua vida, seu trabalho, sua família, pelas coisas novas. Que você seja a cada dia um investigador, sem medo de perguntar e sem ter receio do que os outros vão pensar. Que eu e você possamos ser aprendizes em tudo que fizermos e que tenhamos cada vez mais a curiosidade para aprender.

Nos vemos em breve, e vamos juntos! Eu e você HOJE, MELHORES do que ontem!