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Adequação ao IFRS: inventário e controle patrimonial devem ser planejados e personalizados

Cada projeto deve levar em conta as características da utilização e da vida útil dos ativos envolvidos

Fonte: Maxpress Net

Diferente do que muitos profissionais imaginam, a adequação patrimonial ao IFRS (International Financial Reporting Standard) não é uma coisa tão simples e restrita ao rigor de suas normas, na forma como elas são, quando o assunto é a avaliação de cada item do patrimônio. De acordo com os especialistas da Sispro – Serviços e Tecnologia para Administração e Finanças, cada ativo, seja ele uma grande máquina ou computador de mesa, envolvido no inventário, possui características específicas, vida útil e valor de recuperação muito variáveis. Por isso, afirmam os especialistas da Sispro: é necessário inventariar corretamente o patrimônio e realizar os testes de impairment a partir de parâmetros atualizados de mercado e de projeção da vida útil e de recuperação de cada bem, e do retorno que ele oferece à produção.

“As empresas são como as pessoas neste caso: não são iguais e as diferenças são muito grandes, mesmo em companhias do mesmo porte e segmento. Uma pode ter um plano de manutenção do patrimônio melhor realizado e isto interfere diretamente na avaliação de cada item. Ao mesmo tempo, esta mesma empresa pode ter pago menos pelo mesmo modelo e marca de maquinário, por exemplo, por um valor com desconto obtido devido a muitas facilidades de crédito, negociação etc. O uso deste equipamento também pode ser diferente, o que torna necessário esta análise em última instância”, afirma Marli Vitória Ruaro, coordenadora de projetos do Sistema de Patrimônio, da Sispro.

Muitas dificuldades também se apresentam porque os profissionais responsáveis nas empresas pela adequação das normas podem ter interpretações diferentes, principalmente quando se possui ativos em diferentes usos. Um exemplo é quando a empresa possui equipamentos contabilizados como ativo de baixo valor residual – muitas vezes igual a R$ 0,00. Mesmo sendo antigo e já ter sido pago (integralizado) eles são geradores de caixa e, na nova regra do IFRS, devem ter novo tratamento no balanço contábil e patrimonial. “Eles devem ser avaliados de acordo com a sua capacidade geradora de caixa e com o seu valor recuperável”, avisa Marli Vitória. “Outra dificuldade verificada é a contabilização do mesmo equipamento em um valor financeiro que pode gerar tributos, entre eles IR. Por isso, os serviços de consultoria que a Sispro oferece resolvem estas questões de interpretação”, afirma.

Os serviços de inventário e de adequação patrimonial ao IFRS atendem às empresas enquadradas na Lei 11.638, normativas da Comissão de Valores Mobiliários, IAS 36 (International Accounting Standards), teste de recuperabilidade (impairment) (CPC01), determinação de vida útil do bem (CPC27), entre outras. Também inclui controle do inventário de bens do Ativo Fixo, que envolve a completa reorganização de todos os bens patrimoniais constantes e/ou do ativo fixo da empresa, mediante a realização de inventário físico. O pacote pode incluir a avaliação patrimonial para estabelecer os valores atuais de reposição, depreciação e mercado de todos os itens que compõem o patrimônio da companhia.

A empresa também oferece o software Sispro Patrimônio, projetado para atender às exigências da Lei 11.638/07 e IFRS, ao CIAP - Bloco G do SPED Fiscal (EFD), e que permite o armazenamento das informações do cadastro de bens, movimentação mensal e de cálculos. O sistema controla e disponibiliza as informações necessárias para que a empresa possa integrar o controle de crédito de ICMS sobre os bens patrimoniais à sua solução fiscal legada.

O inventário patrimonial com tags RFID (Radio-Frequency IDentification) é um serviço opcional, tem como objetivo garantir às empresas total controle e segurança na automação e gestão dos ativos físicos a partir de uma tecnologia que vem tendo grande aceitação e utilização em vários segmentos da economia.